O
Ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou hoje (16/02) a ampliação do
limite de crédito fiscal dos estados de Goiás, Santa Catarina e Rio
Grande do Norte. Ao todo são R$ 2,336 bilhões que poderão ser
investidos em infraestrutura, saneamento e mobilidade urbana e rural.
“Desde o ano passado, já foram liberados praticamente R$ 40 bilhões
para que os estados possam implementar projetos de investimentos. É uma
soma que nunca foi desembolsada num primeiro ano de um governo”, afirmou
Mantega durante cerimônia realizada no Palácio do Planalto com a presença
da presidenta Dilma Rousseff.
Dos
R$ 2,336 bilhões liberados, Goiás terá R$ 1,452 bilhão para ser
utilizado na conservação da malha viária do estado. O Rio Grande do
Norte terá aportes de R$ 643 milhões destinados a obras do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) e programas de erradicação da pobreza.
Já Santa Catarina contará com R$ 241 milhões para ações do Plano de
Preservação e Mitigação de Riscos de Desastres Naturais da Bacia
Hidrográfica do Rio Itajaí.
De
acordo com o ministro, num ano em que o governo vai privilegiar o
investimento, a ampliação do limite da dívida significa um maior espaço
fiscal para que os estados também possam aumentar seus investimentos.
“Há uma sinergia entre os investimentos dos Estados com os anunciados
pelo governo federal”, destacou.
Mais
investimentos
Desde
outubro de 2011, cerca de R$ 40 bilhões foram destinados a vinte
estados. Para assinar o termo de entendimento, esses estados tiveram sua
situação fiscal avaliada com base nos critérios estabelecidos nos
respectivos programas de ajuste fiscal.
“Ontem
anunciamos um orçamento que privilegia o investimento. Somando o PAC, que
está com R$ 42 bilhões; os R$ 40 bilhões destinados aos estados; e mais
os R$ 40 bilhões do Minha Casa, Minha Vida, há realmente um grande
programa de investimento para ser implementado até 2014”, ressaltou
Guido Mantega.
Programa
de Ajuste Fiscal
O
Programa de Ajuste Fiscal (PAF), criado pelo Conselho Monetário Nacional
em 1995, por meio da Resolução nº 162, foi assinado por 25 estados.
Amapá e Tocantins não aderiram. A cada ano, a equipe econômica do
governo avalia as metas e compromissos apresentados pelos estados para um
triênio. Anualmente, também poderá ser realizada a atualização das
metas fiscais dos estados.
Corte
orçamentário
Ao
ser questionado por jornalistas se o corte nas emendas parlamentares,
divulgado ontem, não afetaria os investimentos nos municípios, o
ministro da Fazenda respondeu que esse contingenciamento é realizado todo
ano. “É tradicional: quando o Orçamento vai para o Congresso, os
congressistas aumentam a perspectiva de arrecadação e colocam uma
quantia muito elevada para emendas e que é inexeqüível. Não é possível
se viabilizar R$ 20 bilhões de emendas”, explicou.
Ainda
sobre o assunto, Guido Mantega informou que todo ano o governo libera um número
razoável de emendas, possibilitando os empreendimentos nos municípios e
estados. “O corte foi apenas de uma parte das emendas, a outra parte está
mantida. O Orçamento que será liberado amanhã traz um grande aumento
para a educação, a saúde, os investimentos e os programas sociais”.
fonte: http://www.fazenda.gov.br/
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